segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Samurai Hannya



Saudações, cibernautas, hackers, crackers, anonymous et all!
The Governator is, but so am I… back!

Um muito feliz ano de 2013… apesar das terríveis previsões que se faz para o que se avizinha para Portugal. Mas previsões valem o que valem. Alguém acusou os Maias de preverem o fim do mundo para 2012. Falharam. Depois já tinha de ser no dia 21 de Dezembro de 2012… por questões óbvias (que me escapam) de numerologia. Alguns ainda esperaram até ao Fim de Ano pelo Fim. Como é dito no “Gladiador”: «… not yet.» Por sua vez o Governo, também prevê coisas maravilhosas e estonteantes a cada vez que lança novo pacote de medidas (contra) económicas para o país e o resultado é sempre o mesmo desastre. Por isso, as previsões valem o que valem. Corações ao alto, diz a minha mãe. Enfrentemos a tempestade quando ela chegar.
Falando de coisas aterradores, e dando uma primeira explicação para a imagem de abertura desta entrada, Mark Kermode, o meu crítico de cinema favorito e tido como o crítico de cinema mais influente do Reino Unido, enquanto apresentando no seu vídeo blog o livro sobre Monstros Cinematográficos de John Landis, reflecte sobre qual o monstro do cinema que mais arrepios lhe causou. Eu creio que respondi a esse post na altura, dizendo que para mim foi o monstro do filme “A Mosca” com Jeff Goldblum. Contudo, para Kermode, o monstro que mais impressão lhe fez foi o de um filme japonês (que eu nunca vi) chamado "Onibaba". É simplesmente um tipo com uma máscara Hannya, mas por alguma razão que ele não entende bem, dá-lhe arrepios pela espinha acima.
A máscara Hannya (般 若), que é usada primariamente no teatro Noh, mas também no teatro Kyogen e nas danças Kagura dos rituais Shinto, representa a alma de mulheres que se tornaram demónios através do ciúme ou da inveja. Possui dois cornos tipo touro, olhos metalizados e um sorriso doentio de orelha a orelha. Hannya é uma tradução para japonês da palavra Prajna, palavra que vem do sânscrito e que quer dizer Sabedoria.
A máscara oferece a possibilidade do actor a usar para exprimir emoções humanas. Vista de frente tem um aspecto demoníaco e furioso, mas se o actor que a usa olhar para baixo, encostando o queixo mais ao peito, a máscara assume um ar que inspira pena e dó, exemplificando assim a complexidade das emoções humanas.
Estas máscaras aparecem em várias tonalidades:
- branca: representa uma mulher de estatuto aristocrático;
- vermelha: uma mulher de classe baixa;
- vermelho escuro: demónios verdadeiros.
Falando em cinema e superstições, ouvi uma vez dizer, também num filme, salvo erro no “Amo-te Teresa”, que devemos entrar no ano novo a fazer o que mais gostamos, para o fazermos durante todo o ano. Embora a superstição seja cada vez menos algo que me preocupe, “quando em Roma…” Como tal, vou iniciar este ano de blogger com um post que entre outras coisas contém uma crítica de cinema. No ano passado, estreou o filme live action do Samurai X.
Eu sempre adorei essa série. Achei que embora tivesse os exageros típicos da maioria das séries e filmes anime no que diz respeito às técnicas e lutas, não tinha na sua maior parte técnicas assentes em poderes sobrenaturais. Muitas das lutas de facto assentavam em pormenores técnicos como o rodar de um corpo sobre um joelho até este último por fadiga ficar lesado; ou o avançar de um pé específico para que o desembainhar da espada não cortasse a perna de quem a empunhava; ou uma técnica que assentava em dar um duplo golpe de mão com poder destrutivo e que a única forma de o parar era um contra golpe em sentido contrário com a mesma intensidade… a Força é MÁ, já dizia o meu professor de físico-química do secundário; por exemplo, um guerreiro cego que todos pensavam ter poderes sobrenaturais detinha apenas uma audição excepcional; um ninja que luta com os punhos vazios dizia-se capaz de lançar um feitiço que impedia o adversário de medir o comprimento dos seus braços, fazia-o de facto com mangas listradas que causavam um ilusão de óptica e foi derrotado quando o adversário usa a espada com régua para lhe medir o comprimento dos braços. Enfim, podia continuar. Gosto deste tipo de pormenores porque também eu há muito que pratico artes marciais e sei o quão grande é, ou tem de ser, a ênfase dos aspectos técnicos pequenos que compõem cada golpe afim de o trazer ao seu máximo potencial. É claro que na série isto é levado ao extremo, mas a ideia está lá. Por outro lado, as personagens eram únicas e era fácil gostar delas, até dos vilões. Toda a série se passa num ambiente de um mundo a acabar e outro a começar. Os acontecimentos passam-se de facto numa altura de transição de um regime para outro, com mudanças drásticas na cultura nipónica, que dificultou muito a adaptação de um vasto e outrora poderoso sector da população japonesa, os samurais. Isso também me agradou. As revoluções tendem a ser sangrentas e horríveis, mas aquele período ainda de perigo e instabilidade logo a seguir a uma revolução tem o seu je ne sais quoi de romântico. Como que um romance de espionagem. Antes de começar com a crítica em si, devo dizer que nunca li a manga, só vi o anime.
Gostei. Em comparação com o Dragon Ball, o filme, este é uma obra-prima de adaptação cinematográfica (mas também não era preciso muito).
Em termos de caracterização, as personagens estão muito próximas dos originais, até nos penteados. Contudo, tenho a dizer que em termos das personagens femininas não houve o mesmo cuidado. A Megumi e a Kaoru estão demasiado parecidas no filme uma com a outra, diferindo apenas na personalidade. Ora na série, a Kaoru era meio Maria Rapaz sempre com o cabelo atado num rabo de cavalo, magrita e baixa, enquanto  que a Megumi era alta, mais alta que o Kenshin e com um longo e vasto cabelo. Mais mulher e mais feminina. Na verdade, espero que não considerem isto um comentário racista, pois não o é, mas achei difícil diferenciá-las, uma vez que na série eram tão díspares.
A história é fácil de seguir sendo parecida com um dos arcos da série, aquele em que um cartel de droga, protegido pelo grupo de ninjas comandados por Aoshi Shinomori, rapta a Megumi para ela lhes fazer ópio. Basicamente é isso que acontece no filme, mas em vez do dito cartel ser defendido pelo Oniwabanshū, é defendido por outras personagens que eu desconhecia por completo, de um outro bando que se chama (segundo a wikipedia) os Seis Camaradas. Por exemplo, Hanya é substituído por um desses Seis Camaradas que também usa máscara, chamado Gein (imagem acima), e Shikijo (um guerreiro que só usa os punhos) é substituído por outro dos Seis Camaradas que também só usa punhos, chamado Inui (imagem abaixo). Já, Aoshi, um dos melhores adversários do Kenshin na série e que depois se torna seu aliado, é substituído por um dos mais pérfidos adversários de Kenshin, chamado Jinei. Se a ideia era não utilizar já Oniwabanshū, para depois fazerem um filme dedicado a eles, até entendo, se bem que preferia ter visto o Hanya e o Aoshi, às personagens que apareceram. Ou se calhar foram fiéis à manga original, não o sei. Mas fiquei um pouco triste. Em particular pelo Hanya, que é das personagens que mais curti na saga.
A outra parte da história, é a explicação da cicatriz de Kenshin, o porquê da espada de gume invertido, e algumas tentativas de trazer o Battōsai de volta ao espírito de Kenshin. Essas tentativas, tal como na série, são levadas a cabo, por diferentes razões, por Jinei e Hajime Saito, ambos também veteranos da guerra civil, ambos experientes assassinos, como Kenshin Himura fora. Saito tornou-se polícia especial, Jinei mercenário fora-da-lei. Na série, Saito quer reavivar o esquartejador em Himura para ele estar a altura de defrontar Shishio. Aqui, parece que o quer fazer reviver porque acha que ele não pode escapar a essa natureza, já que ele (Saito) próprio não consegue. Já Jinei procura a morte que não obteve na guerra, ou assim parece. Há ainda uma terceira parte da história, mas antes de lá chegarmos, falemos de lutas.
Ora bem, por todo o filme, os movimentos do actor que faz de Kenshin Himura são espectaculares, parecendo conjugar perfeitamente golpes e movimentos próprios do Hiten Mitsurugi com o Kempo real, fazendo uma perfeita mas realística importação da personagem do anime para o live action. A luta entre ele e o Sanozuki, tal como acontece num episódio da série, é retratada no filme. Não está má. A luta entre Kenshin e Jinei está porreira. As cenas intermédias contra os dois membros dos Seis Camaradas são escapatórias, embora tenha achado que não era preciso serem tão animalescos e quasi-ridículos na luta que envolve o Sano. Fizeram-no parecer apenas um bruto, quando ele na série era bem mais fixe que isso. Agora o que me desiludiu foi a luta entre o Kenshin e o Saito, para mim a melhor cena de pancada de toda a série do Samurai X, que vos deixo aqui.
Esta cena no filme é desprovida das emoções ou intenções viscerais que a sua homóloga em anime demonstra. Além disso, a ferocidade e engenho demonstrados na cena em anime e que eram demonstrativos de como lutavam os melhores dos melhores durante a carnificina da guerra civil, onde tudo valia e apenas a vitória importava, também se perderam na tradução. A intensidade dramática e o sentido de perigo são retirados desta cena no filme, o que a faz tornar banal e patética quando deveria ser central, a fim de dar alguma utilidade, senão profundidade à personagem de Saito na acção. É que tal como foi feita esta cena, a personagem do Saito era totalmente dispensável deste filme, porque Jinei já faz o trabalho de tentar trazer o esquartejador ao de cima. O que para mim é outra oportunidade perdida, uma vez que o Saito é uma personagem muito porreira na saga do Shishio, que não só estimula o Kenshin a tornar-se mais forte se quer mesmo esperar vencer o Shishio, como também estimula o Sano a tornar-se mais forte se quer realmente participar do combate contra Shishio. Sem Saito, o Shishio teria ganho. Ele não só é forte e fixe, como é essencial na série. Aqui parece que foi metido só para agradar os fãs.
Já agora Jinei é o único que tem uma técnica mais esquisita que os outros, mas a personagem logo na sua primeira utilização dessa técnica, apressa-se a dizer que não é magia, apenas uma aplicação do Ki para criar uma aura negativa que utiliza ou se alimenta do medo da pessoa para a imobilizar. Até o podíamos explicar como uma forma de hipnotismo ou sugestão, mas isso seria demasiado ocidental. Os olhos dele estão espectaculares.
A terceira parte da história, é a criação do grupo central da história, Kenshin, Kaoru, Sano, Megumi e Yahiko, como não podia deixar de ser.
Em vez de lhes chamar partes, deveria talvez ter-lhe chamado lados, quiçá fios, porque na verdade, os três fios estão bem entrelaçados numa única e, na sua maior parte, coesa sucessão de eventos, que acontecem a um bom e rápido ritmo. Pena o desperdício do Saito.
Antes de terminar, quero ainda abordar a cinematografia e a banda sonora.
A cinematografia é boa e profissional, mas banal. Falta-lhe um pouco de magia do Oriente. Havia muitas alturas na série em que víamos ruas a serem flageladas por chuva torrencial, ou jardins com aquelas fontes em que uma fonte enche continuamente uma cana, até o peso da água a desequilibrar e fazer despejar a água, apenas para retornar à mesmo posição e recomeçar o movimento. Faltou esse tipo de coisa, feito com estilo e em cenários reais. Ora gaita, o "Kill Bill" faz isso no último duelo do Volume I. E não me venham dizer que este filme se esforça por não imitar ninguém, porque um dos finais (e sim, como o LOTR – O Regresso do Rei, este filme tem muitos finais antes do fim) é tão “O Último Samurai”. Embora, creio não estar em erro ao dizer que a série de anime do Samurai X é anterior a qualquer um destes filmes, por isso foram eles que imitaram a série e não vice-versa.
Quanto à banda sonora, sinceramente nem reparei nela, o que é triste porque a banda sonora da série para mim é muito fixe. Espectacularmente dramática, conseguia elevar o contexto emocional das cenas de batalha ou de desenvolvimento da história ou das personagens, levando-nos a descrer que os bons iam vencer, como não podia deixar de ser. E até eu, que não tenho nada ouvido musical, poderia sugerir um main theme para o filme. A certa altura, decidi juntar as duas músicas dessa banda sonora que mais curti, sobrepondo-as. Para verem as vezes que já ouvi esta banda sonora, enquanto treino, estudo ou escrevo, proponho-vos esta experiência:
- Acima e abaixo encontram dois vídeos. O primeiro (acima) tem a música Hiten Mitsurugi Ryuu. Devem metê-la a tocar e deixá-la ir até aos 1minutos e 9 segundos, nessa altura devem carregar no play do segundo (abaixo) vídeo que tem a música Isshin Tenpuku Keekaku. Eu curto bué as duas músicas e um dia corri esta experiência, acho que as duas sobrepostas dão uma música soberba. Ah!, quase me esquecia, coloquem o volume da Hiten a um pouco mais de meio da barra do som, e a Isshin a meio da barra. ;) Try it e digam-me o que acham. Isto, não é só o Meo que tem canal interactivo, sabem? Eheheh
Em suma, gostei muito do filme, embora pudesse ter sido ainda melhor, e espero que façam outro, desta volta com a história do Shishio, se possível metam o Oniwabanshū lá p’lo meio. Talvez dois filmes, um em que o Shishio contrata secretamente o Oniwabanshū para matar o Kenshin. O Kenshin causa de alguma forma, ou aos olhos do Aoshi, a morte dos seus homens, e o Aoshi acaba por se unir ao Juppongatana de Shishio. E o segundo filme, seria a conclusão.

Antes de me despedir quero só deixar-vos as últimas novidades que a Embaixada do Japão me enviou, para o caso de vocês estarem interessados e ainda não ocorrentes. Este é o email na integra, corrigido as anomalias criadas por um vírus infeccioso conhecido por Acordo Ortográfico de 1990 (façam o gentil favor de assinar a ILC contra o AO90, mais informações em http://ilcao.cedilha.net/), à excepção das imagens que estavam infectadas dessa mesma virose. Como não são palavras minhas, o texto está todo em itálico:

«A Embaixada do Japão tem o prazer de divulgar os eventos em baixo indicados, agradecendo, desde já, toda a divulgação que possa fazer sobre os mesmos.

Informamos ainda que em 2013 celebra-se os 470 Anos de Amizade entre o Japão e Portugal, convidando-o(a) a visitar a página institucional desta efeméride, através do link http://www.pt.emb-japan.go.jp/470Anos/index.html .

Muito obrigada pela sua prestimosa colaboração e esperamos vê-lo(a) nos nossos próximos eventos!

Workshop de Origami - dobragens de papel
Data:
30 Jan.2013 - das 15h00 às 17h00
31 Jan. 2013 - das 10h00 às 12h00
1 Fev. 2013 - das 10h00 às 12h00
1 Fev. 2013 - das 15h00 às 17h00
Local: Embaixada do Japão, Av. da Liberdade, nº 245 - 6º | 1269-033 LISBOA | Tel.: 21 311 05 60 | Email: cultural@embjapao.pt
INSCRIÇÃO (gratuita):
  • OBRIGATÓRIA, ATRAVÉS DE FICHA DE INSCRIÇÃO PRÓPRIA PARA O EFEITO(disponível em http://www.pt.emb-japan.go.jp/470Anos/docs/origami2013_ficha_inscricao_EMBJAPAO.pdf)
  • Todos os interessados só podem inscrever-se num dos 3 dias da formação;
  • Inscrição aceite só via fax ou Email - não são aceites inscrições pelo telefone (a Embaixada do Japão só aceita inscrições a partir do dia 7 de Janeiro de 2013);
  • A inscrição só é aceite após confirmação do Sector Cultural, por telefone ou Email;
  • Inscrições limitadas a 22 participantes - após este número, não aceitaremos mais inscrições.

Furoshiki é um pano tradicional japonês que é utilizado para embrulhar e/ou transportar roupas, presentes, ou outros artigos. Pode ser liso ou pintado, pequeno ou maior, adaptando-se às necessidades de quem utiliza esta técnica. Quem sabe se não está aqui uma solução óptima para a próxima ida às compras ou para surpreender um amigo?
Data:
30 Jan.2013 - das 10h30 às 12h30
31 Jan. 2013 - das 15h00 às 17h00
Local: Embaixada do Japão, Av. da Liberdade, nº 245 - 6º | 1269-033 LISBOA | Tel.: 21 311 05 60 | Email: bunka2@net.novis.pt
Notas importantes:
  • O workshop é gratuito;
  • Todos os interessados só podem inscrever-se num dos 2 dias da formação;
  • Inscrição aceite só via fax ou Email, através da ficha de inscrição obrigatória (disponível em http://www.pt.emb-japan.go.jp/470Anos/docs/furoshiki2013_ficha_inscricao_EMBJAPAO.pdf) – não são aceites inscrições pelo telefone;
  • A inscrição só é aceite após confirmação do Sector Cultural, por telefone ou e-mail;
  • Inscrições limitadas a 20 participantes por sessão – após este número, não aceitaremos mais inscrições;
  • Solicita-se aos participantes confirmados que tragam um quadrado de tecido em algodão (45x45cm) ou outra medida aproximada.», por:
Maria José Martins
Sector Cultural // Embaixada do Japão
Av. da Liberdade, nº 245-6º
1269-033 Lisboa
Tel.: 213110560 // Fax: 213543975


Em jeito de despedida, é engraçado notar que enquanto já utiliza nos seus emails oficiais o AO90 (cuja constitucionalidade da sua implementação em Portugal está ainda por decidir em tribunal, o desejo da sua implementação pelos povos que afectará não é o desejo da maioria democrática dessas mesmas populações, e a falta de rigor técnico que lhe é adjacente já é facto conhecido e anunciado por especialistas de um lado e doutro do Oceano Atlântico e no continente Africano), a Embaixada do Japão em Portugal ainda retém o C no seu Sector Cultural… se calhar, porque tem verdadeira cultura, embora politiquices nela queiram interferir.
Um grande bem-haja, irmãos e irmãs, amigo(a)s, camaradas, e um excelente 2013 vos deseja este meu, vosso, nosso, N.I.N.J.A. Samurai!
P.P.S.: Peço desculpa por não ter legendado o vídeo do Dr K (Mark Kermode), mas mesmo sendo só 2 minutos e pouco de vídeo, o meu tempo é escasso. Até porque isso é a coisa boa de um blog, pode sempre ser editado mais tarde! Assim que acabar os exames corrijo isso. Não vos pedi desculpas pelos meses de ausência aqui do blog, porque me tem sido de todo impossível estar mais presente. São muitas coisas a conjugar e quando escrevo aqui, gosto de levar o meu tempo afim da coisa ficar minimamente bem feita. Se ainda aqui estão, é porque me compreendem e perdoam à partida. E como diria o Conan, se não estão: “… to Hell with you!” ;)
Sayonara… 4 now!